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Brasil,17/05/2025

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Inovações em Aquecimento de Piscinas Elevam o Padrão de Condomínios no Brasil.

Uma análise aprofundada das tecnologias de aquecimento de piscinas e seu impacto nos condomínios, com destaque para inovações internacionais, sustentabilidade e projeções de mercado.

ANAPP, ABSOLAR, Global Market Insights: Swimming Pool Heating Technologies
Inovações em Aquecimento de Piscinas Elevam o Padrão de Condomínios no Brasil.
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Com o crescimento dos condomínios de médio e alto padrão, as piscinas aquecidas passaram de um item de luxo para uma necessidade em ambientes residenciais. A busca por sistemas que garantam conforto, eficiência energética e sustentabilidade tem impulsionado inovações no setor. Globalmente, o mercado de tecnologias de aquecimento de piscinas está em franca expansão, e o Brasil, com seu clima variado e aumento da demanda por infraestrutura de lazer em condomínios, desponta como um mercado em potencial. Esta reportagem explora as tecnologias de aquecimento mais avançadas, projeções de crescimento do setor e o impacto dessas inovações nos condomínios.


O mercado de aquecimento de piscinas é vasto e repleto de inovações que se adaptam a diferentes necessidades climáticas, orçamentárias e ambientais. As tecnologias mais utilizadas e em ascensão no Brasil e no mundo incluem:

  • Bombas de Calor de Alta Eficiência: Utilizadas amplamente na Europa e América do Norte, essas bombas aproveitam o calor do ar para aquecer a água da piscina. O mercado global de bombas de calor foi avaliado em aproximadamente US$ 7 bilhões em 2022, e é projetado para crescer a uma taxa anual composta de 8% até 2030. No Brasil, o uso dessas bombas está ganhando terreno devido à sua eficiência energética e menor custo operacional. As bombas de calor consomem até 80% menos energia do que os aquecedores a gás, tornando-se uma opção cada vez mais viável para condomínios de médio e grande porte.

  • Aquecimento Solar Integrado a Sistemas de Backup: Países como Austrália e Estados Unidos lideram o uso de aquecimento solar para piscinas, aproveitando a radiação solar intensa para aquecer a água de forma sustentável. Com um investimento inicial elevado, o retorno é compensador em médio prazo, principalmente em regiões ensolaradas. No Brasil, o sistema de aquecimento solar ganhou força impulsionado por políticas de incentivo. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor solar deve crescer cerca de 44% até 2025, com o aquecimento de piscinas sendo um dos usos domésticos em expansão.

  • Aquecedores a Gás com Tecnologia de Baixo Consumo: Ainda amplamente utilizados, os aquecedores a gás são uma escolha para condomínios que precisam de aquecimento rápido e potente, especialmente em regiões com invernos mais rigorosos, como no sul do Brasil. Tecnologias de baixo consumo e com queima limpa estão sendo desenvolvidas para reduzir o impacto ambiental, embora o aumento nos preços do gás e as preocupações com emissões sejam desvantagens consideráveis. Nos Estados Unidos, a venda de aquecedores a gás é mantida estável, com um leve aumento de cerca de 2% ao ano, indicando que, mesmo com tecnologias alternativas, ainda há mercado para essa tecnologia.

O mercado global de aquecimento de piscinas deve atingir aproximadamente US$ 5 bilhões até 2026, com um crescimento impulsionado pela demanda em regiões com condições climáticas variadas e pela necessidade de alternativas sustentáveis. No Brasil, o setor de piscinas representa um dos segmentos mais dinâmicos da construção e reforma de condomínios, com crescimento anual de cerca de 6%. De acordo com a ANAPP (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Piscinas), a busca por tecnologias de aquecimento, especialmente em regiões urbanas e metropolitanas, reflete o aumento do valor agregado dos imóveis e o conforto que o aquecimento proporciona.

A popularidade das piscinas aquecidas em condomínios é impulsionada por novos padrões de moradia, nos quais o lazer interno ganha importância. Esse cenário cria oportunidades para empresas de tecnologia oferecerem soluções mais acessíveis e ecológicas, e a projeção é que até 2030 mais de 70% das novas construções de condomínios no Brasil incluam piscinas aquecidas.

Além das tecnologias tradicionais, as inovações tecnológicas estão remodelando o aquecimento de piscinas:

Bombas de Calor com Inteligência Artificial: Na Europa, bombas de calor inteligentes utilizam algoritmos de machine learning para ajustar a temperatura da água de acordo com o clima, uso e horários de maior demanda. Esses sistemas aprendem com o comportamento de uso e fazem ajustes automáticos para reduzir o consumo energético sem comprometer o conforto. Essa inovação começa a ser introduzida em projetos de condomínios de alto padrão no Brasil, visando reduzir os custos de longo prazo.

Integração com Sistemas IoT (Internet das Coisas): Nos Estados Unidos, sistemas de aquecimento são integrados a plataformas IoT, permitindo que gestores de condomínios controlem remotamente a temperatura da água e monitorem o desempenho em tempo real. Essas tecnologias melhoram a eficiência e permitem ajustes imediatos em caso de mudanças climáticas ou manutenção, aumentando a longevidade dos equipamentos.

Aquecedores a Hidrogênio: Em fase inicial de testes, os aquecedores a hidrogênio representam uma alternativa limpa e sem emissões, com grande potencial para substituir os sistemas a gás no futuro. Japão e Alemanha são líderes nas pesquisas sobre o hidrogênio como fonte de aquecimento e, embora ainda seja uma tecnologia cara, espera-se que em uma década ela esteja disponível comercialmente.


A preocupação ambiental tem sido um fator decisivo na escolha de tecnologias de aquecimento de piscinas. Soluções como bombas de calor e sistemas solares são preferidas por serem mais ecológicas, especialmente em um cenário onde a legislação ambiental está cada vez mais rigorosa. Em São Paulo, por exemplo, incentivos fiscais para a instalação de sistemas solares têm acelerado a adoção dessa tecnologia em condomínios de grande porte. Além disso, há uma conscientização crescente entre os síndicos e administradores de que sistemas sustentáveis não só reduzem a pegada de carbono, mas também valorizam o empreendimento e atraem residentes que buscam um estilo de vida mais verde.

As tecnologias de aquecimento de piscinas em condomínios evoluíram significativamente nos últimos anos, oferecendo um leque de opções que vão desde sistemas convencionais a tecnologias de ponta, como IoT e inteligência artificial. À medida que a demanda por comodidades de lazer aquecido aumenta, espera-se que o mercado de aquecimento continue em expansão, impulsionado por soluções inovadoras e sustentáveis. O futuro do aquecimento de piscinas no Brasil aponta para uma combinação entre conforto e eficiência energética, com potencial para transformar o setor de lazer em condomínios e consolidar práticas de sustentabilidade ambiental.




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